Fábio Baroli

Vita

1981 born in Uberaba, Brazil He lives and works in São Paulo, Brazil.

Exhibitions

Solo Exhibitions 2023 Deitar o vermelho sobre o papel branco para bem aliviar seu amargor, Zipper Galeria (São Paulo/SP) - curated by Galciani Neves 2022 Where the wind turns, Galerie Voss (Düsseldorf/Alemanha) - Curated by Andrés Isaac Santana 2021 HOTSPOTS - Memória, imaginação e resistência, Zipper Galeria (São Paulo/SP) – curated by Andréia Narciso 2020 Selva - Mata, Reiners Contemporary Art, Marbella, Spanien 2019 Selva-Mata, Zipper Galeria (São Paulo/SP) – curadoria Mario Gióia. 2018 À porta de casa, Periscópio Arte Contemporânea (Belo Horizonte/MG) – curadoria Julio Martins. 2017 Goliath, frei_raum Q21 – MuseumsQuatier (Viena/Áustria) – curadoria Pedro Melo; When the drought arrives, Galeria Jan Arnold (Viena/Áustria). 2016 Matuto. Matreiro?, Baró Galeria (São Paulo/SP) – curadoria Renato Silva; Quando a seca entra, Centro Cultural Banco do Nordeste CCBNB – Exposição itinerante (Sousa/PB e Juazeiro do Norte/CE). 2015 Deitei pra repousar e ele mexeu comigo, Centro Cultural Banco do Brasil CCBB (Brasília/DF) – curadoria Renata Azambuja; Quando a seca entra, Galeria Superfície (São Paulo/SP). 2014 Cor de burro quando foge, Galeria Luciana Caravello Arte Contemporânea (Rio de Janeiro/RJ) – curadoria Raphael Fonseca; Muito pelo ao contrário, Centro Cultural Banco do Nordeste CCBNB (Fortaleza/CE) – curadoria Renato Silva. 2013 Vendeta: a intifada, Funarte Recife – Sala Nordeste de Artes Visuais (Recife/PE) e Galeria de Arte Teatro SESI (Uberaba/MG) – curadoria Renato Silva. 2012 Vendeta, Galeria Moura Marsiaj (São Paulo/SP) – curadoria Bitu Cassundé; Domingo, Galeria Laura Marsiaj (Rio de Janeiro/RJ) – curadoria Marcelo Campos. 2011 Lar doce lar, Centro Cultural Banco do Nordeste CCBNB (Sousa/PB); 2010 Narrativas Privadas, Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul MARCO (Campo Grande/MS); Erotismo e Apropriação, Centro Municipal Adamastor (Guarulhos/SP); Narrativas Privadas, Galeria Laura Marsiaj (Rio de Janeiro/RJ). Group Exhibitions 2019 Preview 0.1, Galeria Elvira Moreno (Bogotá/Colômbia) – curadoria Franklin Aguirre; 2017 Contraponto, Museu Nacional de Brasília (Brasília/DF) – curadoria Tereza Arruda; É tudo nosso, Casa da Cultura da América Latina – CAL (Brasília/DF) – curadoria Clauder Diniz. 2015 2016 Vértices, Centro Cultural Correios – Exposição itinerante (Brasília/DF; Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP) – curadoria Marília Panitz, Marisa Mokarzel e Pollyanna Morgana. 2014 Prêmio Aquisições Marcantonio Vilaça Funarte 2013, Museu de Arte Moderna MAM/RJ (Rio de Janeiro/RJ) – curadoria Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre; EntreCopas – Arte brasileira 1950-2014, Museu Nacional de Brasília (Brasília/DF) – curadoria Wagner Barja; Como refazer o mundo, Galeria Luiz Ferando Landeiro (Salvador/BA) – curadoria Divino Sobral; Duplo Olhar, Paço das Artes (São Paulo/SP) – curadoria Denise Mattar. 2013 Nossa exposição de desenhos, Casa da Cultura da América Latina CAL (Brasília/DF) – curadoria Quarter to three p.m. e P.I.C.C.R.V.; Crer em fantasmas: Territórios da pintura contemporânea, Caixa Cultural Brasília (Brasília/DF) – curadoria Marcelo Campos. 2012 Mutatis Mutandis, Galeria Moura Marsiaj (São Paulo/ SP) – curadoria Marcelo Campos; 64º Salão Paranaense, Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC/ PR (Curitiba/PR); 3º Prêmio Belvedere de Paraty – artista residente (Paraty/RJ); Territórios, Funarte Recife – Sala Nordeste de Artes Visuais (Recife/PE) – curadoria Bitu Cassundé; Convite à Viagem – Rumos Artes Visuais 2011/2013, Instituto Itaú Cultural (São Paulo/SP) – coordenação Agnaldo Farias; 2011 30º Salão Arte Pará, Fundação Romulo Maiorana (Belém/PA); X Prêmio de Arte Contemporânea do Iate Clube de Brasília (Brasília/DF); 2º Prêmio Belvedere Paraty Arte Contemporânea, Galeria Belvedere (Paraty/RJ); 10º Salão Nacional de Arte de Jataí (Jataí/GO); 39º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, Casa do Olhar (Santo André/SP); 2010 Aos ventos que virão… Brasília (1960 – 2010), Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO (Brasília/DF) – curadoria Fernando Cocchiarale; 16° Salão Unama de Pequenos Formatos, Galeria de Arte Graça Landeira (Belém/PA); arquivo Brasília: cidade imaginário, Espaço Cultural Marcantonio Vilaça (Brasília/DF) – curadoria Renata Azambuja; Brasília Prazer de Pintura, Galeira Fayga Ostrower da Funarte / MinC (Brasília/DF) – curadoria Bené Fonteles; Projeto Ocupação Contemporânea, Referência | Galeria de Arte (Brasília/ DF) – curadoria Marcus Lontra; 2º Salão Fundarte/Sesc de Arte 10X10, Sesc de Uruguaiana (Uruguaiana/ RS); Mostra Coletiva Olheiro da Arte, Centro Cultural da Justiça Eleitoral CCJE (Rio de Janeiro/RJ) – curadoria Fernando Cocchiarale. 2009 1° Prêmio Espaço Piloto de Arte Contemporânea, Galeria Espaço Piloto (Brasília/DF); 28° Salão Arte Pará, Museu da UFPA (Belém/PA); 4º Espaço expositivo Beco da Arte – Projetos para o quarto, Beco da Arte (São Paulo/SP); 9º Salão de Artes Visuais de Guarulhos, Centro Municipal de Educação Adamastor (Guarulhos/SP); 2º Salão Fundarte/Sesc de Arte 10×10, Galeria de Arte Loíde Schwambach (Montenegro/RS); Salão de Artes de Novo Hamburgo, Espaço Cultural Albano Hartz (Novo Hamburgo/RS); 57º Salão de Artes de Piracicaba, Pinacoteca Miguel Dutra (Piracicaba/SP); 5° Salão de Artes Plásticas de Suzano, Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi (Suzano/SP). 2008 Semblantes, Galeria da Faculdade de Artes Visuais – UFG (Goiânia/GO); Museu Universitário de Arte – MUnA (Uberlândia/MG) e Casa da Cultura da América Latina – CAL (Brasília/DF) – curadoria Wagner Barja;Ocupação da Galeria do Espaço Piloto, Galeria Espaço Piloto UnB (Brasília/DF) – realização Núcleo Fora do Eixo; 2007 Telúrico – escultura para o espaço público, Campus Universitário Darcy Ribeiro – UnB – Plano Piloto (Brasília/DF) – coordenação Miguel Simão. 2006 multipliCIDADE, Ações e Intervenções Urbanas na ilha de Vitória (Vitória/ ES) – organização Coletivo Entretantos; Catedral Rosa, Intervenção Urbana na Catedral de Brasília (Brasília/DF) – coordenação Gê Orthof; Awards 2013 Prêmio Aquisições Marcantonio Vilaça Funarte; 2012 Indicado ao Prêmio Investidor Profissional de Arte – PIPA; Prêmio Funarte de Arte Contemporânera – Sala Nordeste de Artes Visuais Recife; 2011 Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2011-2013 – Convite à viagem; 10º Prêmio de Arte Contemporânea do Iate Clube de Brasília (Brasília/DF); 2009 1° Prêmio Espaço Piloto de Arte Contemporânea, Galeria Espaço Piloto (Brasília/DF); 9º Salão de Artes Visuais de Guarulhos, Centro Municipal de Educação Adamastor (Guarulhos/SP); 28° Salão Arte Pará, Museu da Universidade Federal do Pará – UFPA (Belém/PA); 5° Salão de Artes Plásticas de Suzano, Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi (Suzano/SP). Collections Museu de Arte Moderna – MAM/RJ, Brasil; Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, Brasil; Brazil Golden Arts Investiments, São Paulo, Brasil; Museu Nacional de Brasília, Distrito Federal, Brasil; Museu de Arte Contemporânea do Mato Grosso do Sul, Brasil; Fundação Romulo Maiorana, Belém, Brasil; Centro Cultural UFG, Goiânia, Brasil.

Current exhibition

Literature

Magnet The description of a baroque world has to be categorically baroque. In the face of a tree of life from Oaxaca, I can not make any, let us say, classical or academic categorization. Alejo Carpentier As the heir to a tradition of images that is strongly interwoven with cultural anthropology, Fábio Baroli’s most recent work represents a poetic gesture of restitution of the everyday and the vigorous musculature of the regional imaginary. His narrative, which is informed by a raw and forceful naturalism, centers its attention on rural life, its difficulties and the affective relationships that result from it. Each individual depiction is a kind of radiograph of events, a historic record, and a homage to the agrarian culture of Brazil and Latin America. In his case, the painting appears carnal, stimulates the appetite, and engenders a virtually bulimic fear of an object of desire, which is ultimately nothing other than life itself. In this way, painting confers clarity as well as significance to historical progress. If we understand traditional visual narratives as a record of the social and aesthetic conduct that characterizes a group of people who belong to a particular time, a particular place, and a particular culture, then we must acknowledge the traditional character and the traditional dimension that are anchored in the work of this extraordinary artist. The traditional genres of painting, like portrait, landscape and still life, are blended and superimposed within his work. All of this while drawing on a first-rate technique and an enormous capacity to capture the substance of any situation. In such a way, his painting can, for all intents and purposes, be thought of as a kind of cinematic practice or as a singular approach to conserving the reality he observes. Undoubtedly, both possibilities allow him to decentralize the codes of modern life, as well as to induce a crisis in the strange connection that stretches between growing technologization and a certain nostalgia for the past, or for what is, anthropologically speaking, considered inferior. Any reading represents a penetration into the reality of the other and is an indiscreet approach, which reveals the ascent and descent of the narrative, visual, and symbolic systems in connection with their historical horizon. In this respect, every reading implies the segmentation, limitation, and reduction of our world, which is observed and measured on the basis of scientific, intellectual, or artistic parameters. However, in the concrete case of Baroli, the description is not kept at an admiring distance, or limited to the usual form of expression that one encounters when dealing with the cultural values of another. On the contrary, his painting is an essential part of this reality. He conceives of himself as a part of this time and this place, and he recognizes his ties to the soul of the things that he renders and reflects. The ethnographic and colonial visions of lo latinoamericano (what is referred to as “the Latin American”) have generated oceans of pages, informed by distortions, mitigations, and omissions. Therefore, it is the case that the natural conditions and the cultural information that appear in the pictures of the artist aspire towards a new perspective on things. On the other hand, Baroli’s work does not arise from the description of the tourist or the stranger, who indulges in depicting the weakness of archetypes and typologies; rather, he achieves precision via proximity, in order to touch the naked nerve of this culture, which is subjected to these endless meaningless and superfluous assertions. Fábio paints with an absolutely convincing honesty and encodes a universe out of situations, gestures, and practices, which constitute a map on which reading yields to the act of writing. Latin America has had enough of its open and exposed veins, of so many warped and fetishistic readings, of the carnivalesque and nostalgic approaches. Fábio Baroli’s Latin America, rural and agrarian, decentralized and peripheral, presents itself under the seal of authenticity and a thirst for knowledge. The culture does not require any more instructions, any more sober prescriptions; it requires, urgently in fact, the liberation and the recovery of innovation, the magnetization of the authentic, the naturalization of its everyday rituals; rituals which were transformed into a scene of the exotic by the colonial gaze. As a direct/perverse consequence of a self-serving falsification of reality, the thirst for Western distinctiveness has displaced the role of the Latin American artist and reduced his art and its functions (as well as representations) to those of the anthropologists and ethnographers of the moment. Baroli’s surfaces display his influential links to photography and his penchant for collage as a resource that enables him to create a colorful, constantly changing vision of the world. His magnificent compositions enable the interfaces of this process of development and assembly, similar to the operation of digital software, to become visible. Moreover, at the same time, they virtually embody the idea of the palimpsest, which is one of the most apposite metaphors to describe the time and the reality of Latin America. Paradoxically, the depth and wealth of his painting is illustrated through its lightness and transparency. They demonstrate the signs of cultural resistance and the unconditionality of individual language. His painting is text and magnet. Andrés Isaac Santana (Translation from German into English: Alexandra Skwara) Imán La descripción de un mundo barroco ha de ser necesariamente barroca. Ante un árbol de la vida de Oaxaca, yo no puedo hacer una descripción de tipo, llamaríamos, clásica o académica. Alejo Carpentier Heredero de una tradición pictórica con fuertes vínculos con la antropología cultural, la obra reciente de Fabio Baroli es un gesto poético de reivindicación de la vida cotidiana y de la poderosa musculatura del imaginario regional. La suya es una narración marcada por un naturalismo visceral y descarnado que centra la atención en las infracciones de la vida campestre y en los intercambios afectivos que resultan de ella. Cada imagen es una suerte de radiografía del acontecer, un documento testimonial y un homenaje a la cultura rural brasileña y latinoamericana. La pintura, en su caso, se hace cárnica, estimula la masticación, genera cierta ansiedad bulímica hacia un objeto de deseo que no es otro que la vida misma. La pintura, así, otorga visualidad y sentido el devenir histórico. Si por narración pictórica costumbrista entendemos aquella que registra el comportamiento social y estético que caracteriza a un grupo humano perteneciente a una época, lugar y cultura determinadas, entonces tendremos que aceptar el carácter y la dimensión costumbristas asentada en la obra de este extraordinario hacedor. En ella se mezclan y se superponen los géneros tradicionales de la pintura como son el retrato, el paisaje, la naturaleza muerta y el bodegón. Todo ello bajo las exigencias de un tecnicismo impecable y de una enorme habilidad para captar lo esencial de cada situación. De tal suerte, resulta desde todo punto de vista posible pensar su pintura como una especie de ejercicio cinematográfico o una singular operatoria de taxidermia sobre la realidad que tiene frente a sí. Ambas posibilidades le permiten, sin duda alguna, el descentramiento de los códigos de la vida moderna y la puesta en crisis de esa extraña relación que se tensa entre la exacerbación de la tecnología y cierta nostalgia por el pasado o lo que, términos antropológicos, se advierte como lo subalterno y lo lateral. Cualquier lectura es una penetración en la realidad del otro, una aproximación indiscreta que revela las ascendencias y descendencias de los sistemas narrativos, visuales y simbólicos en conexión con su horizonte histórico. Por lo que, entonces, toda lectura implica la segmentación, el constreñimiento y la reducción de ese mismo mundo que se observa y que se mide desde los instrumentos científicos, intelectuales o artísticos. Sin embargo, en el caso específico de Baroli, el texto pictórico no vacila en la distancia admirativa ni en la explicitación rutinaria de los valores de la cultura del otro. Al contrario de ello, su pintura es parte esencial de esa misma realidad. Reconoce, per sé, su pertenencia y sus vínculos con ese tiempo y ese lugar, con el alma de las cosas que traduce y que refleja. Las visiones etnográficas y coloniales de lo latinoamericano, han aportado mares de páginas embelesadas en el maquillaje y en la voluntad reduccionista. De ahí que las presencias naturales y los datos de cultura que actúan en estas obras del artista se esfuerzan en producir la metamorfosis hacia la nueva visión de las cosas. La obra de Baroli, a diferencia, no se articula a partir de la crónica del turista o del extranjero tan dada a la exhibición de la debilidad de los arquetipos y de las tipificaciones; sino que asume el rigor de la cercanía para hacer latir el nervio desnudo de esa cultura sujeta a infinitas aseveraciones trilladas y superfluas. Fabio pinta desde una honestidad absolutamente convincente, cifra un universo de situaciones, de gestos y de prácticas que conforman un mapa, ese en el que la lectura cede lugar a la escritura. Latinoamérica está cansada de sus venas abiertas y expuestas, de tanta lectura distorsionada y fetichista, de tanta aproximación carnavalesca y nostálgica. La Latinoamérica, rural y campesina, descentralizada y periférica, de Fabio Baroli, se presenta bajo el sello de la autenticidad y de la avidez. La cultura no necesita de más prospectos ni de más recetas estériles; necesita, y mucho, del rescate de la invención, de la imantación de lo genuino, de la naturalización de sus rituales cotidianos, convertidos, por la mirada colonial, en escenografía de lo exótico. La sed de otredad occidental ha malversado el rol del artista y del arte latinoamericanos reduciendo sus funciones (y sus representaciones) a la del antropólogo y el etnógrafo de turno, como consecuencia directa/perversa de una distorsión interesada de la realidad. Las superficies de Baroli revelan sus vínculos subsidiarios con la fotografía y su gusto por la técnica del collage, en tanto que recurso que le permite apostar por una visión caleidoscópica del mundo. Sus hermosas composiciones evidencian las costuras de ese proceso previo de edición y de montaje muy cercano a las operaciones del software digital, al tiempo que enfatizan sobre la propia noción de palimpsesto, siendo esta última una de las más ricas metáforas que describen el tiempo y la realidad de lo latinoamericano. La riqueza de su pintura se advierte, paradójicamente, en su ligereza y en su transparencia. En ella se revelan los signos de la resistencia cultural y la pertinencia del alfabeto de lo propio. Su pintura es texto e imán. Andrés Isaac Santana

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